Amy Winehouse - A eterna musa do jazz

Amy começou a apresentar-se em clubes londrinos de jazz , ainda adolescente, no entanto sua primeira aparição no cenário musical britânico foi em 2003, com o seu álbum de estreia, Frank. Foi bem recebido pela crítica especialista, mas apesar de ter produzido quatro singles, não obteve elevado sucesso comercial. Só em 2006, com seu segundo álbum de estúdio, Back to Black, que Amy Winehouse ganhou espaço e proeminência como artista. Seu novo álbum obteve sucesso crítico e comercial e alcançou as posições mais elevadas no ranking internacional, tendo atingido o número um em 23 países. Desse trabalho foram retirados seis singles, sendo “Rehab” o mais bem-sucedido. Back to Black vendeu seis milhões de cópias e foi o disco mais vendido em 2007. No ano seguinte o álbum foi indicado em seis categorias à 50ª edição do Grammy Awards, das quais venceu cinco.Por esse feito, a cantora entrou para o livro The Guinness Book of World Records como a artista feminina britânica que mais foi premiada em apenas uma edição dos Grammy Awards.

 Winehouse passou parte de sua infância e adolescência presenciando a infidelidade do pai. Seus pais se divorciaram em 1992. Aos dez anos de idade, fundou uma banda de rap amadora chamada Sweet’n’ Sour. Em 1996, conseguiu uma bolsa de estudos e começou a frequentar o colégio Sylvia Young Theatre School, mas foi expulsa após um ano por indisciplina. Aos catorze anos, ela foi matriculada na escola Brit Performing Arts and Technology School. Na mesma idade, começou a usar drogas. Aos quinze anos de idade, compôs as suas primeiras canções e começou a se apresentar em pequenos clubes de jazz em Londres.

            Em 1999, assinou contrato com a editora discografica EMI music, mas foi mantida em segredo da industria fonografica. Apenas em 2001 foi convidada a fazer teste vocacional para a Island Records e, posteriormente assinou contrato com a gravadora, passando a produzir o seu álbum de estreia.

            Em outubro de 2003, o seu primeiro álbum, intitulado Frank, foi lançado sendo distribuído pela Island Records. Chegou a 13ª posição na parada musical UK Albuns Chat e em 2004 recebeu uma indicação ao Mercury Prize Awards de álbum do ano, ela desapareceu da atenção da imprensa e ficou cerca de dezoito meses sem realizar empreendimentos musicais.

            Amy voltou a atenção da imprensa em 2006, devido a sua drástica perda de peso, consumo excessivo de álcool e drogas, e pela sua maquiagem e penteado inspirado pala moda das décadas de 1950 e 1960. A partir disso, foi lançado seu segundo álbum, Back to black, na qual grande parte das canções descreviam sua vida pessoal. A obra teve uma positiva aceitação do público em geral. Foi o álbum mais vendido no mundo em 2007, com um total de seis milhões de cópias vendidas, e o segundo em 2008 com 5.1 milhões.

          Em diversas entrevistas, ela admitiu ter problemas com automutilação, transtorno bipolar, distúrbios alimentares e anorexia. Além disso, ela foi diagnosticada com enfisema pulmonarem 2008 e foi presa por posse de drogas na Noruega.

Em junho de 2009, lançou a sua própria gravadora Lioness Records, sendo a primeira artista a receber um contrato de gestão, Dionne Bromfield, Sobrinha da cantora.

            No começo de 2011, Amy deu início a uma digressão de cinco bem-sucedidos shows aqui no Brasil. No entanto em um conserto realizado em Dubai, a imprensa publicou a ocorrência de que Winehouse subiu ao palco embriagada não concluindo, portanto, a apresentação.

            A sua última aparição pública foi em 20 de julho de 2001, em um show de sua sobrinha, Três dias depois, Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa – comprovado apenas em 2013 que a cantora morreu devido a uma intoxicação alcoólica.

            Após o falecimento da cantora, Back to black tornou-se o disco mas vendido do século XXI – passando a ocupar em dezembro o segundo, atrás apenas de 21, da inglesa Adele.

            Amy é citada como influência musical por vários cantores, incluindo Adele, Bruno Mars, Lady Gaga e Sam Smith. Sua imagem foi muitas vezes foi ofuscada pelo excessivo envolvimento co álcool e drogas epelo seu conturbado casamento com o ex-assistente do vídeo Black filder-civil, uma vez que as brigas do casal foram diariamente comentadas pela imprensa. No entanto o canal VH1 colocou-a na 26ª posição em sua lista das “100 Grandes mulheres na música”, em 2012, e a BBC proclamo-a o talento vocal preeminente de sua geração.  

Aqui vai só uma palinha...

"Não gostar de mim é um direito seu, fingir que gosta de mim já é falta de caráter."

- Amy Winehouse

    Após o lançamento do documentário Amy, lançado em 26 de setembro deste ano, a vida de Amy Winehouse voltará aos cinemas. Em uma cinebiografia financiada e produzida pela produtora Lotus Entertainment, cuja direção e o roteiro serão da cineasta irlandesa Kirsten Sheridan.

        A atriz sueca Noomi Rapace, mais conhecida pelos papéis de protagonista em Prometheus, estaria em negociação para interpretar Amy Winehouse na futura cinebiografia sobre a cantora britânica.

        "A música de Amy é sentida tão profundamente pelo público porque era profundamente pessoal. A vulnerabilidade era a força dela", disse a diretora. "Ela foi chamada de muitas coisas -- uma diva, uma alma perdida caçada pelos tablóides, um gênio torturado. Nosso objetivo é alcançar uma abordagem inovadora, emocionante e de afirmação de vida enquanto observarmos a trajetória e a arte dela com uma lupa."

...é tudo pessoal!