domingo, 18 de outubro de 2015

O pequeno príncipe - A cada página uma nova emoçâo



 No fim de 1940, Antoine de Saint-Exupéry partiu pra Nova York, onde começou a desenhar o menino de cabelos loiros e rebeldes. Quando lhe perguntavam, ele apenas respondia: “Não é nada de mais, é apenas o garoto que existe no meu coração.” 
Dias antes de seu embarque para a África (1943) recebeu um dos primeiros exemplares de seu livro “Le Petit Prince”. A bordo de um navio com tropas Americanas, atravessou o Atlântico para lutar pela França, ocupada pelo exercito Alemão. Em 31 de julho de 1944, tropas retornaram da batalha, porem ele jamais retornou de sua última missão.
           O Pequeno Príncipe é o terceiro livro mais vendido no mundo, possui cerca de 134 milhões de livros vendidos (8 milhões só no Brasil) e foi traduzido em mais de 220 línguas e dialetos.
            A história deixa marcas pela forma simples de suas mensagens de otimismo, simplicidade e amor ao nosso lar. E com encanto, ética e beleza Saint-Exupéry resgatou a criança que existe dentro de cada um de nós.

           As estrelas são todas iluminadas...
Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua?
Antoine de Saint-Exupéry  
        


            Depois de pouso de emergência forçado no deserto, o narrador-personagem encontra o Pequeno Príncipe. Em sua primeira noite solitária no deserto, o piloto é surpreendido pelo chamado do meigo menino de cabelos loiros.

            
            O garoto pediu que o piloto desenhasse (e consequentemente desse vida) um carneiro, para ser seu companheiro. E é a partir daí, que o piloto passa a conhecer melhor aquele garoto, tentando entender como ele havia chegado até aquele isolado local.
            O Pequeno Príncipe havia saído de seu planeta natal e passado por inúmeros outros até chegar a Terra. Em sua pequena casa (muito pequena, pequena mesmo), deixara magoada sua única companheira (sua espinhosa rosa), e fora atrás de aventuras. 

            No primeiro planeta, lidou com um autoritário rei, que estava constantemente a espera de súditos. Nos planetas seguintes conheceu um envergonhado bêbado,  um vaidoso, um astrônomo, um solitário homem de negócios, um relaxado geógrafo e um exausto acendedor de lamparinas; ambos cegos pelos seus vícios.

        





    O inocente menino ainda sentia-se magoado por ter abandonado sua companheira. Nesse meio tempo conheceu primeiramente uma cobra (que disse que poderia levar-lhe de volta para casa), depois uma raposa (que lhe cativou e mostrou os valores do amor) e enfim, nosso piloto.


            Vendo que o planeta Terra era maior, cheio de vida e de diferentes paisagens, o Pequeno Príncipe desenvolveu um grande interesse e admiração pelo nosso planeta. Mas a água do piloto duraria apenas uns oito dias, eles precisavam de um meio de sair dali ou então os dois acabariam morrendo.


     O Pequeno Príncipe nos convida a olhar com atenção para o nosso planeta, cheio de presentes oferecidos pela natureza. Presentes abundantes ou limitados, aparentes ou escondidos. Mas todos revelam segredos quando olhados com o olhar cristalino de um criança.
           
Livro de criança? Com certeza!
 Livro de adulto também, pois todo homem traz dentro de si  o menino que foi.  
   
        Afinal qual o melhor modo de contribuir para o mundo se não cativando as crianças e dando exemplos aos adultos?
        Só não vá ser estupido o suficiente a ponto de nunca ler essa incrível obra...

...é tudo pessoal!


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