sábado, 26 de setembro de 2015

Retratando a beleza dos tempos malditos - Albrecht Dürer





Albrecht Dürer (1471 - 1528)
No final do século XV o fim do mundo estava próximo. Pelo menos este era o sentimento geral dos que se preparavam para ver presságios nos fenômenos naturais. Havia também nervosismo e vigilância generalizada em relação a supostos milagres. Por isso vários textos sacros, canônicos e não canônicos eram examinados obstinadamente.

Em meio a tais condições, o artista alemão Albrecht Dürer (1471 - 1528) viu uma oportunidade de testar sua força criativa (valendo-se da então recente inovação de Gutenberg, a prensa). Inaugurou algo próximo de uma edição luxuosa de narrativas sacras, contando as histórias da Virgem Maria, da Paixão de Cristo e do Apocalipse de São João.

Dürer fazia parte de um grupo que era muito sensível aos símbolos da aproximação com os “tempos malditos”. E isto em terras destruídas por guerras, epidemias, além da já anunciada reforma protestante (liderada por Martinho Lutero). O artista ao analisar textos sacros criou deslumbrantes obras, expressas em gravuras e xilogravuras.



Melancolia
Adão e Eva






A queda do homem

Cavaleiros do apocalipse


 “Paixão de Cristo













A vontade de assimilação dos princípios da arte italiana e, a partir dela, os da antiguidade clássica, dominou toda a atividade criativa de Dürer. Temos como exemplo o nu, que era praticamente desconhecido ou ignorado pelas artes germânicas. Dürer entendeu que alguém tinha que mostrar o corpo sob os princípios científicos exatos. Escreveu quatro livros das proporções do corpo humano, e consagrou a nudez na arte alemã com a gravura “Adão e Eva”, saindo do fim do mundo para o inicio de tudo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ao destino...

  

Às vezes as coisas mais assustadoras da vida é que fazem o maior sentido. E o medo não nos deixa prosseguir, ele acaba vencendo a própria curiosidade, a própria necessidade.
          Sempre buscamos ser felizes (ao menos é o que sempre quero), mas pra falar a verdade, sei que quero isso, mas não sei ao certo o que procuro. E quando eu achar? Se, eu achar? Simplesmente vou continuar procurando?
         Talvez isso seja a vida, uma eterna procura, talvez isso seja felicidade, tentar, experimentar, está em constante transição, a cada dia aprender um pouco mais, com as vitórias e principalmente com os erros.
       Pode ser que o bom da vida seja simplesmente apaixonar-se, não uma única vez, mas varias, sempre sentir aquela emoção, aquele friozinho, e todos os dias pensar que é feliz, e que você amará e será amado eternamente. Mas talvez a eternidade dure apenas poucos segundos.
        E como uma fênix o amor cairá, e antes que qualquer um perceba, ele ressurgirá das cinzas. E tentaremos tudo outra vez.
        Por que se ninguém poderá me salvar da morte, pelo menos que o meu amor salve alguém da vida.
         E quando o peso do tempo me atingir, e a vida estiver toda diante de meus olhos, eu perceba, ou melhor, eu lembre que já fui muito feliz e só não aproveitei porque estava ocupado demais procurando algo que não sabia o que era, mas que com certeza eu já tinha.

         E talvez, isso seja a vida...


Maicom Chaves        

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Ao acaso...



Quem dera hoje poder sumir. Poder desaparecer na terra ao mesmo tempo em que me aventuro na eterna estrada em que todos seguem, mas ninguém jamais volta

Talvez o melhor fosse cessar parte do sofrimento, mesmo que para isso tivesse que causar mais

E minha mãe o quão triste ficaria?

E meu pai, o quão desconsolado?

Deixaria toda uma vida. Talvez alguém escrevesse uma musica, um livro ou uma poesia.

Ou simplesmente após um ano ninguém lembraria

Talvez tenha sido tudo em vão

Ou simplesmente não fiz direito

Talvez a culpa não tenha sido minha, mas eu fiz parte de tudo

Talvez simplesmente só tenha lançado palavras ao vento, e medido consequências antes mesmo de praticar ações

Talvez só tenha sido um covarde

E talvez nada tenha mudado

Porque o novo pode ser assustador

Quem dera pelo menos por hoje poder sumir...

... e na mais profunda e silenciosa escuridão

Ser atraído pelo teu cheiro

Perder-me entre teu olhar

E poder afogar-me entre teus braços

E talvez em uma noite poder viver o eterno...

Por Maicom Chaves        

domingo, 6 de setembro de 2015

Extraordinário - R.J. Palacio


Extraordinário  —  R. J. Palacio 
Autor: R. J. Palácio
Tradução: Rachel Agavino, 2013
Editora: Intrínsica 
Preço: De R$ 9,90 até 24,90

         August Pullman, o Auggi, nasceu com uma síndrome genética, tendo como consequência varias e severas deformidades faciais, foi submetido a diversas e complicadas cirurgias médicas. Por isso nunca frequentou uma escola de verdade e sempre teve aulas em casa com sua mãe, mas agora que têm 10 anos, seus pais acham que ele está pronto para frequentar uma escola como todas as crianças de sua idade. Todos sabem o quanto é difícil ser aluno novo, ainda mais quando se tem um rosto tão diferente.
Narrado da perspectiva de Auggi, amigos e familiares, “Extraordinário” sem sombra de duvidas é um livro que nos distrai, diverte e emociona ao extremo. Pois mostra a realidade de um garoto de 10 anos, que diferente do que todos pensam é tão normal como qualquer outro.


E com a ajuda de amigos de verdade Auggi nos mostrará que é possível ultrapassar barreiras, vai dar lições de vida e ensinar que não se pode vencer o amor.
 E com toda sua bondade e gentileza Auggi vai mostrar a todos porque é tão extraordinário.


Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil. – Sr. Browne.





R.J. Palacio atua no mercado editorial norte-americano há mais de duas décadas, atualmente com dupla função: designer gráfica durante o dia e escritora à noite. Ela mora em Nova York com o marido, os dois filhos e dois cachorros. Este é seu primeiro livro. Para difundir a mensagem de Extraordinário, a autora iniciou uma campanha antibullying no site www.choosekind.tumblr.com, da qual milhares de crianças já participaram.